domingo, 18 de maio de 2008

Liberdade pela manhã

Acabo de terminar um doce e suave café. Da água doce fervente até meu estômago, contei segundos. Cheguei a pensar na loucura de tanta felicidade nem existir, mas agora a xícara está vazia e há outras louças para lavar. Sem tempo nem nexo, desilusão. As coisas que começam sempre terminam e o amor que me esperava, de novo não foi me buscar. O que existia, nunca existiu e o que sobrou de mim foram borras no fundo.
Sente-se aqui meu amigo, pegue uma cadeira e deixe sua garganta me encantar, continue a dançar a noite toda, me liberte até sempre sentir suas maravilhas, meu desconfiado coração. Caminho pelas infinitas explosões desse seu tom sem fim.

Mas agora, levante-se! chegou a hora de limpar panelas e preparar meu jantar, minha sobremesa e outra janela para amar.