domingo, 30 de dezembro de 2007

Leito

Ainda me pergunto como será o fim.Espero tanto do futuro mas eu sei que essas dores amargas que sinto são seus dedos me sufocando para a realidade.É estranho esperar tanto e chorar tão pouco.
O que preciso são sílabas bem guardadas,leveza e janela.
Às vezes penso como seria amar,não simplismente sentir.Queria braços longos onde eu me sinta pequena e quente.Pernas que busquem comigo os mais belos desejos de liberdade.Penso no amar não como um objeto de querer,mas como algo que acontece e tece uma rede envolvente que supera esse vazio que mata.

Será mesmo que o nosso amor um dia chega?


Doída demora.

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