Um mistério que prende.
Não dá para olhar sem sentir o choque espinhal que vem da retina.
Rotina idiota de ver, fingir o possível negando a porra dos caninos.
Um mistério que prende.
Não dá para olhar sem sentir o choque espinhal que vem da retina.
Rotina idiota de ver, fingir o possível negando a porra dos caninos.
Na frieza cansada dos meus pensamentos me deito neste chão sujo. Doar e fazer escolhas.
Não tenho casa, o que seria ter uma casa?
Auto sabotagem que vai me levando para lugares trevosos, famintos por um doce pensamento mamífero tão difícil de conceber.
À mesa a gente escolhe os crucificados e se afoga no próprio intestino, quanta bobagem em boca cheia.
É no silêncio que vou montando minha aptidão em me desenrolar na vida.
Amo, mas quero distância.
Monologo mental trava quando a página em branco aparece.
Penso no meu contraste. Onde termino e começo para o outro.
Sabotagem em contínuas linguagens, desafetos, silêncios,
apatia...
O que sobra da vida quando nus?