terça-feira, 10 de março de 2009

alguns trocados no sul

um gole igual de ovário, sim, gêmeos. quando ela saiu do banheiro resolveu não tornar as coisas mais difíceis e esperou se acalmar. dois filhos... dois filhos! como? era de fato engraçado mas ela não queria pensar. o patriarca bateu no peito, gritou feroz, quis saber qual macho invadiu seu território e o silêncio dela matou as últimas fichas que um dia ele apostou. o pai das sementes havia se soltado da moça, se despencou dos planos.
Aos poucos seus ouvidos, quase calmos, foram diminuindo todas as vozes, ela pensava em os abraçar um dia, mas desconstruíram todo amor que sentia.

Dali partiu para o sul, havia uma marcha alegre que andava por lá, por ser artista, não resistiu. enquanto fumava seus dois últimos cigarros, o vinho amenizava o vento rodoviário e ao chegar, teve o ímpeto de sorrir e sentiu um gosto quente nos olhos como um belo café da manhã, e segurou firme as alças da mochila.

5 comentários:

Anônimo disse...

q lixo

Lupe Leal disse...

estou há dias em greve com o tempo, que nos separa.

até a vista.

Unknown disse...

Poucos textos me soam brisa fresca..eis aqui um destes.Otima descriçao.
abraços

R.R. disse...

pouca coisa me agrada em matéria de textos...mas aqui estou eu, me deliciando com o que sai desse "peito aberto"!

Érica disse...

Thaís, tem um meme pra vc lá no blog

=D