segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Raízes

As formas das nuvens formam esqueletos guerreiros de espadas na mão.O sol agora vira bolha e não deixa meus demônios dormirem, a luta que se trava estala gravetos e mergulha em meus porões. Uma guerra, um farol, minha alma.

"Minhas casas, ao longe, e a solenidade de minhas idas e vindas me fazem e refazem em versos de mim.É nesse leve balanço dos tremores de estrada, em busca do amanhã, que saboreio as saudades de um futuro meu, se abrindo em leque.
Apesar de tudo, estou no centro de um destino de fábulas.
Apesar de tudo, sou mar.As ondas quebram em cor, enquanto outras vêm pra recompor seus hiatos."

Luis Felipe Leal em aspas.

5 comentários:

Lupe Leal disse...

o meu coração também se enche, e assim fico...


"mas, é reveillon. quem se importa?"
hoho
(tive que perder o lirismo pra não perder a piada [interna])

.
abraços.

Estrela disse...

Bonita parceria!

Anônimo disse...

Vizualizei em suas palavras um conflito intimo que ficou belamente poetizado mesmo sendo talvez uma tristeza perene que de tempos em tempos nos assolam... Confrontos e confrontos... SER Humano assim é... Humano Demasiado Humano...

Bjs moça...

Francisco Filho disse...

Parcerias poéticas... Lembro que já fiz isso algumas vezes, Lou e eu. Hoje guardo apenas lembrancas desse tempo bom. No próprio Filia e lá no fundo.
Nao poderia deixar de dizer que está lindo. Tudo isso.
Abracos!

Lupe Leal disse...
Este comentário foi removido pelo autor.