O ano vai se diluindo nesses dois últimos minutos da minha canção preferida. Meu dedo retém dos seus lábios as ilusões, palavras e planos que depois são postos em fila no rodapé do nosso lado mais vermelho. Vinhos baratos, beijos intermináveis, peles. Nos absorvemos até a última gota. O ouvido se entorpece e nos tornamos platéia do magnífico raiar de sóis que somos a sós, mas continuo esperando no portão.
7 comentários:
prefiro me calar.
usei esse termo "rodapé", me perdoe, como tudo aqui, acabei encantado por ele.
um abraço.
p.s.: mais cores na tentativa frustrante?
meu ano se dilui em cancoes sem fim...
Eu... me vejo inteira mergulhada no lado vermelho da vida... e também. Também espero espero.
De um segredo sublime, diria.
Sublime!
palavras que possuem um 'q' de encanto em cada sílaba...
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