domingo, 1 de fevereiro de 2009

noite calma e longa, comecei a tentar enxergar melhor os pedaços que quando se juntam, pulsam. Aqui novamente e bem sozinha percebi que todas aquelas amoras doces foram cicatrizes de um tempo bom que minha sombra desenhou na calçada. Ir embora, ignorar paixões foi quase uma obrigação mas dalí nasceram coisas enormes que até hoje me beijam as costas. Talvez tudo volte a ser como antes dos festivais das flores, ocupar-se com pessoas medianas sempre fez parte dessa rotina viciante e se a bomba explodir, continuarei deitada olhando meus cartazes escalando as paredes, asfixiada pelo frio de ser uma só.

4 comentários:

Lupe Leal disse...

e foi com vc que aprendi a soltar os remos.

Anônimo disse...

hmmmmm

Francisco Filho disse...

quando a bomba explodir tbm quero estar deitado. e que bom que vc é uma só, nao se asfixie por isso. abracos.

Tanieli de Moraes disse...

babe,