segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Mas,hoje.

Hoje ela acordou sem nada,bolsos vazios.
O olhar recuado na janela esconde sua lamentação de perda.
Tudo me vai tão rápido
O barulho de folhas secas corre a calçada
Os carros correm
Corremos dos encantos
E o amor vazio de nossos pés?
Como ludibriar afeições eternas?
Fechar o livro e atender a porta
Sentir amores de noites estreitas
Tanta vida despertada por meios externos,
Golpes de cores que bailam meus sonos
Marcas vivas,coração falho e flor.
Me descobri fraca,pulsação frágil
Foi um dia qualquer,simples como um abrir de janelas
Senti morrer.
Veias lentas,a vida me pareçe tão longe
Meus velozes sentimentos me lembram ares puros,
Sei não gozar dessa marca súbita
Vou levando em tortuosos passos essa minha dor sem fim
Fazendo malabares para tranquilizar os dias
Caminhando tão bêbada mas ao mesmo tempo tão vazia,eu vou enxergando minha pele rasgada em lamentos.Longa espera de sentidos amargos.Seguro esse aperto e me vendo sorrisos à espera de um futuro bom e breve.

Um comentário:

Lupe Leal disse...

você é para poucos.

desejo dias melhores que os melhores que já vi.